Eu também sou humano, não precisas disfarçar
essa dor no teu engano, esse medo de quebrar.
Há dor nesse sorriso, há medo no olhar,
uma dor que te pesa, esse medo de errar.
Somos o quanto nos somos, seres de luz a dançar,
Na vastidão do universo, a vida a deslumbrar.
Cada passo, uma jornada, um eterno caminhar,
Pelos campos do destino, a história a desenrolar.
Somos sonhadores, em noites a divagar,
Constelações nos olhos, estrelas a brilhar.
No silêncio da madrugada, a esperança a despertar,
Somos poetas do destino, a vida a declamar.
Somos o pulsar da vida, no coração a palpitar,
Na dança efémera do agora, a eternidade a abraçar.
Somos o quanto nos somos, a essência a revelar,
Na teia mágica da existência, para sempre a navegar.

A terra gira